sábado, 15 de janeiro de 2011

70 Semanas do Livro de DANIEL

Um dos temas mais mal compreendidos no meio religioso em geral, dos que usam a 'Bíblia' para ser um manual de 'fé', e que com isso fazem surgir novas, e mentirosas datas num contexto mundial, são algumas linhas do Livro de Daniel, em especial o cap. 9.
Este é que estaremos estudando, e entendendo que tudo que se diz por ai, em meios não judaicos é invencionice e pior, um sistema que leva milhões de pessoas a seguir um ídolo morto.

"70 PERÍODOS estão decretados sobre teu povo e sobre a cidade santa para dar por finda a transgressão, cessar o pecado, perdoar a iniquidade e promover a justiça eterna, confirmando a visão e a profecia, e consagrando o SANTO DOS SANTOS." Daniel 9:24

Vamos examinar, cuidadosamente a palavra usada em Daniel 9:24
Shavuiim= períodos
שָׁבֻעִים

Bem, esta palavra tem sido traduzida em vários idiomas por SEMANA.
No entanto há uma regra para que SHAVUA =
שָׁבֻעִ seja apenas usada para semana que se inicia no 1º dia e acaba no Shabat.
Outra condição para que se possa usar a palavra SHAVUA (
שָׁבֻעִ) é apenas para o ano de descanso da terra, SHEMITÁ, quando o 7º ano do ciclo de agricultura era o DESCANSO da terra.

Portanto, para que se possa usar a palavra SHAVUOT =
שָׁבֻעֹת semanas, somente nestes dois casos.
Devarim 16:9 (Deut)
shebá hashavuot tissefira
שִׁבְעָ השָׁבֻעֹת תִּסְפָּר
Sete (serão) as semanas (que) contarás....
aqui, se referindo a contagem das semanas para a Festa de Peregrinação chamada de SHAVUOT, Semanas (conhecida tbm como Pentecostes)
A contagem então se inicia num 1º dia de semana, segundo a TORAH, e sendo contadas sete SHAVUOT, no dia seguinte se daria a Festa.
Portanto, semanas completas de domingo a sábado. Isto é SHAVUA, no hebraico.


Em Daniel não temos Shavua, e sim SHAVUIIM = שָׁבֻעִים
Que significa Períodos.
Mas, quando se usa esta palavra para períodos?
Pode sim, existir um período de sete dias. Este poderá ser chamado de SHAVUA, se iniciado no 1º dia e terminado no 7º dia (Shabat). Também pode ser chamado de SHAVUI, se iniciado numa quarta-feira e terminado numa terça-feira.


Esta diferença dá a um o nome de SEMANA, e ao outro o nome de PERÍODO.
Em Ezequiel 45:21:
BaRishon B’arbaa asser yom LaChodesh Yheye Lakhem HaPessach
Chag Shavuot Yamim Matzot Yakhel.
No primeiro mês, no dia catorze de mês, tereis a Pessach,
uma festa de semanas (em) dias; Matzot se comerá.

Aqui, Echezkel usa
SEMANAS EM DIAS ou seja, é introduzida duas semanas na festa, pois ela se inicia numa, e termina em outra. Não são semanas completas, porém são duas, as semanas.


Não é o caso de Daniel 9:24, quando se usa Shavui não para semanas reais ou proféticas (Daniel não era profeta), mas se referindo a PERÍODOS.
"Setenta Períodos" deve ser o mais indicado para que possamos entender o que se trata a palavra e a visão.



"70 PERÍODOS estão decretados sobre teu povo e sobre a cidade santa para dar por finda a transgressão, cessar o pecado, perdoar a iniquidade e promover a justiça eterna, confirmando a visão e a profecia, e consagrando o SANTO DOS SANTOS." Daniel 9:24

Bem, quem é o povo de Daniel? A Igreja? Claro que não, pois Daniel vivia cativo na corte dos reis de Babilônia, e depois até no 1º ano do Reinado Médo-Persa. Seu povo era o povo JUDEU, óbvio: Dn 1:6
"Dentre os filhos de Judá que foram escolhidos estavam Daniel,...".


Portanto 70 Semanas, estão decretados sobre Judá.

Qual é a cidade Santa, se não YERUSHALAYIM? (Jerusálem). Ela é capital do povo de Judá, a capital dos judeus.

Esta é a síntese primária de toda visão (23).
Aqui, Daniel terá a explicação pelo que havia feito há minutos antes: Voltado ao ETERNO, em orações, súplicas, jejuns e se cobrindo com cinzas, como um enlutado.(9:3)
Como sempre digo, não podemos experimentar o sabor das profecias e da Palavra de HASHEM (o CRIADOR) através de errôneas traduções, e por vers. isolados, mesmo sendo em quantidade, como examinamosentre o 24 e 27 apenas.
Todo contexto será importante para entender (não digo aceitar) a realidade da palavra do mensageiro do ETERNO, o anjo enviado a Daniel
Dentro da palavra chave '70 períodos, ou semanas' há váriadas coisas que acontecerão.

Eu estou usando uma tradução de Jairo Fridlin e David Godorovits, da Editora Sefer, baseado no Hebraico, Talmud e fontes Judaicas.Em vermelho destaco uma tradução usada no meio cristão, e veremos que a diferença é escandalosa, mas muito sutil:

Dn 9:2
"...eu, Daniel, examinava nos livros os cálculos sobre o nº de anos que tinham se passado desde a revelação do ETERNO ao profeta Jeremiah, para compreender quanto faltava para se completarem os 70 anos desde a destruição de Jerusálem." (versão da Editora Sefer)

"no 1º ano de seu reinado, eu, Daniel, entendi, pelos livros, que o nº de anos de que falara o SENHOR ao profeta Jeremias, que haviam de durar as assolações de Jerusalém, era de 70 anos."(versão JFA)



Vemos aqui, que na tradução direta do Hebraico (em negrito)e com fontes seguras da Tradição Rabínica, Daniel calculava quantos anos restavam para se completar os 70 anos predito pelo profeta Ir'miahú.
Na tradução de JFA totalmente diferentes, pois é como se Daniel não soubesse que seriam 70 os anos de abandono de Jerusálem.
Ora, Jeremias falara quantos anos seriam: Je 25:11
"Toda a terra (conquistada) se tornará vazia e deserta, e suas nações servirão ao rei de Babilônia por 70 anos."
Daniel já sabia que a desolação de Judá e da cidade Sagrada seria de 70 anos, porem estava a calcular quanto tempo já se havia passado, e quanto faltava para se completar este tempo de 70 anos.

Então, nesta firme conduta, de saber o tempo exato, ele se volta ao ETERNO, em todo sacrifício espiritual, e então o livro nos descreve sua oração:
Dn 9:4-10
"Orei ao ETERNO, meu D'US, dizendo:Ó ETERNO, grande e poderoso, que
manténs a aliança e concede misericórdias aos que te amam e guardam teus mandamentos! Pecamos e agimos com iniquidade e maldade, nos rebelamos e nos afastamos de teus mandamentos, e de tuas leis. Tão pouco escutamos aos teus servos, os profetas, que falaram em teu Nome aos nossos reis, nossos príncipes, nossos pais e todo o povo da terra. A ti, Ó ETERNO, reconhecemos que pertence a justiça; a nós, porém, somente a vergonha que transparece em nossos rostos, como hoje se percebe nos homens de Judá, nos habitantes de Jerusálem, e em todo o Israel, tanto nos que estão próximos como nos que estão distantes, em todos os países para onde tu os levastes, porque agiram traiçoeiramente contigo. Ó ETERNO, a nossa vergonha está estampada em nosso rostos, nos de nossos reis, nos de nossos príncipes e nos de nossos pais, porque pecamos contra Ti. Só o ETERNO, nosso D'US, pode conceder compaixão e perdão; porque nos rebelamos contra Ele, e não demos atenção à vóz do ETERNO, nosso D'US, que nos chamava para que andássemos segundo Sua TORÁ, para nós estabelecida através de seus servos, os profetas."

Bem, esta é apenas a metade de sua oração, mas percebemos qual é seu conteúdo: Daniel orava e confessava seus pecados, e de todo o povo de Israel. A iniquidade produzida pelos israelitas trouxera a promessa de males, que o ETERNO havia falado através de Moshê (13)(Deut 28:36). Portanto suas súplicas eram que o ETERNO perdoasse esses pecados, dos quais o tempo de purificação estava chegando, visto Israel ter sido levado em Cativeiro também por não haver dado descanso à terra, em seus anos sabáticos. O início desta contagem se dá em 608-607, quando Jerusálem é tomada pelas tropas caldéias de Nabucodonossor, em seu 1º ano de reinado sobre o Império Babilônico.
Pois, bem, Daniel elevando suas súplicas e pedido de perdão das iniquidades , e estando ainda a orar, confessando seu pecado e o do seu povo (Israel), foi abordado por Gabriel, o mensageiro de HASHEM.

Pois bem, o que motivou Daniel a suplicar ao SUPREMO PAI? Justamente aquilo que sua oração pedia: o tempo de findar esta transgressão de Judá e de sua cidade Santa, Jerusálem. Dn 9:22
"Ele me fez entender e me falou explicando:' Daniel, eis que vim a ti agora para te transmitir compreensão. Ao iniciares tuas súplicas, foi emanada uma ordem, e eu vim para te fazer conhecê-la...Presta atenção, pois, a estas palavras, e compreende assim tua visão."

Bem explicado, agora devemos prestar atenção: a ordem que o anjo recebeu do ETERNO, é o que ele passará agora, e nada tem a ver com dias muito distantes, mas totalmente dentro de uma cronologia que Daniel já estava calculando.

"70 Períodos foram decretados sobre o teu povo e sobre a cidade santa para dar por finda a transgressão, cessar o pecado, perdoar a iniquidade, e promover a justiça eterna, confirmando a visão e a profecia, e consagrando o Santo dos Santos" Dn 9:24
Em 70 períodos, ou 490 anos tudo isso se daria. Não seria apenas 49 anos, ou 434, ou 7 anos finais e longínquos. Mas, a partir de agora o anjo dá as dicas, e portanto devemos prestar muita atenção, como Daniel teve de fazer, e assim ensinou aos seus:

"Saiba e compreenda:desde a saída da palavra para restaurar e reedificar a Jerusálem até que seja ungido um príncipe, passar-se-ão 7 períodos" Dn 9:25a
Aqui, o príncipe é chamado no hebraico de mashiach-naguid, ou seja um chefe-ungido, um governante.
Quando foi esta proclamação? Foi num período anterior à unção de um príncipe. Ou seja, quando se deu a ordem de restaurar Jerusálem, se passou 49 anos até que este Mashiach- Naguid, ou Ungido pudesse ter a unção.
Jeremias 24, diz que após o rei Nabucodonossor ter levado cativos o Rei Iehoniáhu, o ETERNO lhe mostrou duas cestas com figos, uma com bons, os deportados, e outras com ruins. Vejamos:

"Assim se pronuncia o ETERNO, o D'US de Israel: 'Considerai os cativos de Judá, que daqui mandei embora para a terra dos caldeus, como os figos bons. E voltarei para eles meu olhar para o bem, e os trarei de volta a esta terra, Eu os restaurarei e não os deixarei tombar; hei de palntá-los, e não serão desenraizados." Jer 24:5.6
Em 607-606 isso se dá, e os 'figos bons' são levados cativos, de onde só voltarão 70 anos depois.
I'shayahú 44: 21 a 45:4(por favor leiam) nos mostra claramente que CIRO é Seu ungido, e que Israel novamente terá seus pecados perdoados, Jerusálem será de novo habitada, e as cidades serão reconstruídas, além do Templo que será restabelecido, e tudo isso dentro do tempo em que Ciro for o "um príncipe Ungido" (mashiach naguid).
Quando Ciro foi Ungido, aproximadamente 559-558 uma de suas missões era o de dar liberdade aos judeus. Essa unção se completa os 49 anos primeiros de Daniel. No ano 537 Ciro foi designado rei sobre o Império Babilônico, anexando tudo ao Império Médo-Persa. No 1º ano de seu governo sobre a Terra santa, ele decretou que todos os judeus poderiam voltar a Tsion.

"No 1º ano de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumprisse a palavra do ETERNO, proferida pela boca de Jeremias, o ETERNO despertou o espírito de Ciro, o rei da Pérsia, e ele fez proclamar por todo seu reino e também por escrito dizendo:'Assim disse Ciro, rei da Pérsia: O ETERNO, Soberano dos céus, me deu todos os reinos da terra e me encarregou de lhe construir uma Casa em Jerusálem, que fica em Judá. Quem entre vós, for de todo o Seu povo, que o ETERNO, seu D'US, esteja com ele e suba!". 1Cro 36:22.23
Neste momento da História, Ciro agiu como o MASHIACH, como disse o anjo a Daniel. Não um Messias como se imagina hoje na religião cristã, mas um Ungido pelo poder de H'SHEM, para fazer Sua Palavra verdadeira, e trazer de volta os cativos a Erets Yisrael (terra de Israel). Haviam, portanto, passados 49 anos desde que foi proclamada a palavra de restauração e reedificação de Jerusálem, quando Ciro foi eleito rei da Pérsia em 557. O Inicio da contagem, portanto se dá em 607-606 aproximadamente.

"...durante 62 períodos será reconstruída com suas praças e seus fossos, enfrentando tempos difíceis"
Dn 9:25b
Durante 434 anos seria reconstruída com dureza. Não seria fácil reerguê-la, e isso levou tempo. Os que ficaram na cidade santa, pouco podiam fazer, e com a volta dos primeiros exilados, parecia que ela havia tomado uma força capaz de poder se levantar novamente, quando vemos que os trabalhos dificeis que o anjo falara a Daniel eram reais:

"Quando os adversários de Judá e Benjamim souberam que o povo que voltou do exílio estava para construir um Santuário ao ETERNO...Então os povos ao redor de Israel procuravam debilitar as mãos de Judá, fustigando-os com ataques, enquanto tentavam construir. Contrataram conselheiros com o objetivo de encontrar formas de frustrar seus planos de construção, durante todo o reinado de CIRO, até o reinado de DÁRIO. E durante o reinado de Achashverosh (Assuero), engendraram uma acusação contra os habitantes de Judá e Jerusálem. "
Portanto, durante estes reinados, as 62 semanas já estavam em andamento
e iniciados na mesma data de 607.
Tanto a unção de um príncipe (ou Messias, Ungido), quanto a reconstrução de Jerusálem se iniciam na mesma data, e não são sequência uma da outra. Bem, a profecia diz que após estas 62 semanas, ou períodos, um Ungido seria morto.
Aqui, aos que não estão acostumados com o entendimento judaico, levará um susto, mas é a pura realidade do texto, e a verdade de h'SHEM, Bendito seja.

"E depois das 62 semanas será abatido o Ungido e não terá outro, o povo de um monarca que virá destruirá a cidade e o Santuário, mas por fim será arrastado por uma inundação; depois, até o final da guerra, grande destruição foi decretada."
Dn 9:26
O ungido (Mashiach)aqui se refere ao Sumo-Sacerdote. Com a contagem, os 62 períodos acabam em 171, quando a Judéia está dominada pelos seleucidas, e com seu monarca Antíoco Epífanes. Neste ano, o último Cohen-Gadol (Sumo Sacerdote) da linhagem de Aharon (Aarão) é abatido, e depois dele não houve outro. Mesmo nos tempos de domínio romano, em que supostamente viveu Jesus, os sacerdotes não eram desta linhagem, e o cargo era 'vendido', não se cumprindo mais a TORÁ, com relação a isso. Portanto, ao término da 62 semanas quem morre é o Sumo-Sacerdote Onias. No livro de 2Macabeus 4:30-38 vemos descrito seu fim.

"Mientras tanto, sucedió que los habitantes de Tarso y de Malos se sublevaron por haber sido cedidas sus ciudades como regalo a Antioquida, la concubina del rey. Fue, pues, el rey a toda prisa, para poner orden en la situación, dejando como sustituto a Andrónico, uno de los dignatarios. Menelao pensó aprovecharse de aquella buena oportunidad; arrebató algunos objetos de oro del Templo, y se los regaló a Andrónico; también logró vender otros en Tiro y en las ciudades de alrededor. Cuando Onías llegó a saberlo con certeza, se lo reprochó, no sin haberse retirado antes a un lugar de refugio, a Dafne, cerca de Antioquía. Por eso, Menelao, a solas con Andrónico, le incitaba a matar a Onías. Andrónico se llegó donde Onías, y, confiando en la astucia, estrechándole la mano y dándole la diestra con juramento, perusadió a Onías, aunque a éste no le faltaban sospechas, a salir de su refugio, e inmediatamente le dio muerte, sin respeto alguno a la justicia. Por este motivo no sólo los judíos sino también muchos de las demás naciones se indignaron y se irritaron por el injusto asesinato de aquel hombre. Cuando el rey volvió de las regiones de Cilicia, los judíos de la ciudad junto con los griegos, que también odiaban el mal, fueron a su encuentro a quejarse de la injustificada muerte de Onías. Antíoco, hondamente estristecido y movido a compasión, lloró recordando la prudencia y la gran moderación del difunto. Encendido en ira, despojó inmediatamente a Andrónico, de la púrpura y desgarró sus vestidos. Le hizo conducir por toda la ciudad hasta el mismo lugar donde tan impíamente había tratado a Onías; allí hizo desaparecer de este mundo al criminal, a quien el Señor daba el merecido castigo." Biblia de Jerusalém, versão em espanhol.

Inclusive, até mesmo o rei Antíoco Epífanes ficou chocado com a morte de Onias, que era devoto ao ETERNO, e chorou sua morte. Porém, a Escritura em Daniel diz que este mesmo monarca arrasaria a cidade e acabaria morto com uma inundação.

"por 1 período ele forjará pactos consistentes com os poderosos, e meio período ele abolirá sacrifícios e oblações. Abominações serão praticadas sobre as elevadas alturas, até que venha o extermínio , como já está decretado (26b), sobre seus perpetradores."
O Rei Antíoco, unido aos sacerdotes corruptos do Templo, e aos demais chefes de Judah, esquematiza uma 'pax', que o leva a uma aliança. Mas passados 3 anos e meio, ele quebra este pacto com os grandes e entra no Templo, profanando e instalando a abominação no Altar do ETERNO. Coloca a estátua de Zeus, e em todos os locais públicos de serviço ao ETERNO. Isso ocorre na época dos Macabim, grandes judeus que defenderam com a vida a honra nacional, e viram no ano 168 esta estátua de Zeus Olimpo colocada no templo do ETERNO. NO ano 173, Antíoco vindo de uma incursão no Egito, passando por Jerusálem trouxe muita revolta aos fiéis do ETERNO, mas fez a vontade do infiéis, que até ginásios lá construíram, e aceitaram a dita aliança, que em 170 foi subitamente quebrada. NO ano 167, os Macabim finalmente derrotam o exército Grego de Seleuco, e se firmam novamente como nação, fazendo a purificação do Templo e de todo o povo.As lutas continuaram até obterem a completa afirmação, que durou até 63, quando tropas romanas invadiram a Judéia, mas isso já fora das 70 semanas de Daniel. Este relato podemos ver no livro de 1Macabeus.
Portanto, a duração dos 490 anos se deram entre 607-117. Ela nos trás fatos isolados, que se dão a partir de uma mesma data, 607.
A unção de um mashiach-naguid, ou seja Ciro em 558, as 7 semanas;
Edificação de Jerusálem com seus muros em 434 anos, as 62 semanas;
a morte do ungido, o Sumo-Sacerdotes Onias em 171, depois das 62 semanas;
Entre os anos 173-167 o pacto de Antíoco e os Grandes, 1 semana.

I


70 PERÍODOS estão decretados sobre teu povo e sobre a cidade santa para dar por finda a transgressão, cessar o pecado, perdoar a iniquidade e promover a justiça eterna, confirmando a visão e a profecia, e consagrando o Santo dos Santos"
por finda a transgressão= quando Israel volta do Cativeiro de Babilônia, em 537;
cessar o pecado= 537
perdoar a iniquidade e promover justiça eterna (a justiça de sua palavra em Je 24)= 537
Confirmar a visão e profecia: Daniel viveu o tempo de Ciro e seu mandado (Dn 10);
Ungir o Santo dos Santos= na época de Judah Macabim, após derrotar Antíoco, no dia 25 de Kilev do ano 167.
Tudo ocorre dentro de 490 anos, porém os fatos são isolados, e não interferem em nada um no outro, ou seja, são tempo contados separados, a partir de uma mesma data, e não em sequência.

Bem, num próximo estudo, estaremos refutando as várias 'doutrinas' que tentam dar um outro sentido, fantasioso e mentiroso a estes textos sagrados.


70 Períodos são um conceito judaico de repatriação dos judeus.

Shabua tob!